Azul do céu, do mar, neon...
Azul do arco-íris que corta a cidade,
E colore seus olhos, azuis como a tinta
Que pinta a vida, é lente, não mente...
Somente mente que sente
O tom dos seus olhos, carentes,
Tão sós como nós no atlântico
Após profundo pânico, no fundo,
Escuro do mundo sem luz para
Iluminar, a vida sem vida
Em guerra de trevas, inimigas,
Amigas da vida sem sorte, má sorte
Na morte, como é que pode? Não pode... Explode!
Não dá mais para aguentar,
É preciso paz para governar...
O azul do mar, sempre será...
Se ele deixar, sem estragar.
Floresta nossa, minha nossa! Se nela encostar
Ficará porca como a boca própria
Do descaso, caso não lutemos juntos,
Em conjunto com o mundo contra,
Todo mundo, que for contra
Nós dois juntos, não me iludo
No amor profundo, que sinto
Por você, no azul do mundo!
João Vítor Vieira Araujo (08/04/2003).